Antigo alvo do Internacional, o ex-atacante Robinho completa um mês de prisão por conta do crime de estupro coletivo cometido contra uma mulher albanesa na Itália em 2023. O ex-jogador segue em rotina na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, e está inscrito para trabalhar na unidade. A defesa segue tentando a liberdade, porém enfrenta barreiras para a confirmação.
Robinho foi detido pela Polícia Federal na cobertura onde morava em Santos, no litoral de São Paulo, em 21 de março. A prisão aconteceu por conta da determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que definiu o cumprimento da sentença em regime fechado no Brasil. Ele já havia sido condenado pela Justiça da Itália em 2022, porém foi mantido em solo brasileiro.
O ex-atacante divide cela com outro detento e recebe visitas de familiares aos finais de semana. Os visitantes precisam encontrar o jogador entre sábado e domingo para vê-lo no horário padrão definido pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), entre às 8h e 16h.
Robinho foi procurado pelo Internacional
Robinho chegou a pedir uma quantia milionária para defender as cores do Internacional. Na época, quando ainda atuava no Milan, o atacante foi procurado pela direção colorada. As partes chegaram a se reunir para definir detalhes sobre um possível acordo. No entanto, os valores exigidos estavam completamente fora da realidade financeira do Clube do Povo.
No início das tratativas, o empresário do jogador teria pedido a quantia mensal de R$ 1 milhão. A pedida ficou completamente fora da realidade financeira do Colorado, já que, na época, a folha salarial estava na casa dos R$ 8 milhões. A pedida superava o vencimento dos principais jogadores do elenco, como o meia-atacante Andrés D’Alessandro e o atacante Diego Forlán.
